
Escrever, descrever, reescrever. Quantas segundas chances temos?
Escrevo, descrevo, reescrevo.
Enquanto houver respiração e batidas de coração, enquanto houver pão, carne e amor continuarei escrevendo, descrevendo e reescrevendo.
Reescrever, nem sempre quer dizer consertar, as coisas escritas nos dias de hoje não tem como consertar. A moral é implacável. "uma vez flamengo, flamengo até morrer", um bêbado sempre será um bêbado, mesmo que fique 30 anos sem beber, um ladrão sempre ladrão, um merda sempre um merda...
Mas ainda assim acredito no reescrever, no fazer melhor, e devo e encontro meus iguais que tomam os erros como lição, como motor dos novos dias e buscam errar menos, magoar menos, maltratar mesmo, amar mais, chorar mais, brincar mais antes que o sangue fique de barata e o coração de pedra...
Não sei por onde recomeçar, mas assim como os gatos morremos uma única vez, ou sete. prefiro morrer sete, que fique registrado! Prefiro morrer sete, morrer sete vezes é viver sete vezes e viver sete vezes é o maior dos prêmios.
Precisamos morrer mais vezes para viver mais vezes todas as vezes possíveis. hoje eu morri um vez, quer dizer que comecei a viver de novo!!
eu tô vivo!
eu tô vivo!
eu tô vivo!
eu tô vivo!
eu tô vivo!
eu tô vivo!
eu tô vivo!